Tipos de fios de sustentação: saiba a verdade sobre cada um!

Muito tem se falado sobre os diferentes tipos de fios de sustentação que existem no mercado. Esta técnica que combate a flacidez tem evoluído e trazido resultados surpreendentes nos últimos anos. No entanto, um grande número de pacientes ainda se confunde com os tipos de materiais. Seja porque alguns médicos ainda não se atualizaram e continuam usando fios ultrapassados. Seja porque as informações disponíveis ainda não são suficientes para solucionar todas as dúvidas que surgem.

Nesta matéria vamos detalhar sobre os diferentes tipos de técnicas existentes e as características de cada uma delas.

Em linhas gerais existem 2 tipos de fios de sustentação: os absorvíveis pelo organismo e os não-absorvíveis.

Tipos de Fios de sustentação não-absorvíveis:

A técnica de combate a flacidez utilizando fios de sustentação começou a aparecer na década de 80. Os fios proporcionavam o efeito de levantamento da face ao reposicionar os tecidos que perdiam sustentação com a diminuição de colágeno. A seguir os diferentes materiais que surgiram neste período:

Fio russo:

Entre o fios que surgiram nessa época está o fio russo, feito de polipropileno. Essa substância é biocompatível com o organismo, porém não-absorvível. Em outras palavras os fios permanecem no organismo de maneira definitiva.

A inserção  ocorre na camada subcutânea. O fio possui pequenas garras que, ao serem puxadas, provocam o efeito lifting.

Apesar de ser o nome mais difundido, o fio russo já não é a melhor técnica. Os resultados realmente acontecem. Mas pouco se fala sobre os risco existentes.

Exatamente por não ser absorvível, esse tipo de material pode provocar reações muitas vezes imprevisíveis no organismo. Uma delas é a formação de granulomas, pequenos nódulos de caráter inflamatório.

Outro ponto desfávoravel é a possibilidade do fio migrar de lugar. Ao se descolar do local onde foi planejado e inserido, o resultado final pode ser modificado. Sendo assim, podem ser necessários ajustes posteriores para conter essa migração.

Fio de ouro:

O fio de ouro surge no mesmo período em que o russo. Foi uma das primeiras tentativas de usar fios de sustentação como técnica de rejuvenescimento. A idéia é a mesma: fazer a tração dos músculos e proporcionar um lifting facial.

O material teve grande repercussão por ser nobre. Porém é duro e não tem elasticidade. Por isso não se molda bem no contorno da face.

Esse tipo de fio também não é absorvível. Ou seja, fica para sempre no organismo. Com o tempo, ele pode arrebentar ou, pior, formar caroços na pele. Por todos esses motivos o uso do fio de ouro também se tornou obsoleta.

Fio búlgaro

Por último na lista dos não-absorvíveis está o fio búlgaro. Produzido em policaproamida, é uma evolução da técnica. Isso porque o material é absorvido pelo organismo cerca de 5 anos após a implantação.

Apesar de menos arriscado, a técnica não teve grande sucesso. Os resultados não foram satisfatórios e seu uso foi perdendo popularidade entre os pacientes e médicos.

Tipos de Fios de sustentação absorvíveis: a revolução da técnica de fios de sustentação!

A medicina estética evoluiu e surgiram os fios de sustentação absorvíveis pelo organismo. A grande revolução desta nova técnica está no fato de diminuir drasticamente os riscos. Além disso o procedimento trouxe um benefício adicional. O estímulo da produção de colágeno provocada por esses novos materiais!

Vamos aos diferentes tipos e quais as características de cada um:

Fios Silhouette:

Produzido em ácido polilático, o fio Silhouette tem dupla ação. Num primeiro momento provoca um efeito lifting. Esse resultado já aparece imediatamente após a aplicação. Nos meses seguintes observa-se uma melhora ainda mais acentuada na qualidade da pele. Isso ocorre devido a produção de colágeno que é estimulada pelo fio. O grande diferencial desta técnica é que os fios possuem  microcones de sustentação. Eles se fixam à camada subcutânea e remodelam a derme. O efeito lifting é surpreendente e natural, respeitando os contornos originais do rosto. Outra vantagem do ácido polilático é que tem um tempo longo de duração. Ele leva cerca de 12 a 18 meses para ser reabsorvido pelo corpo.

Fios PDO ou Miracu:

Os fios Miracu ou PDO são feitos de polidioxanona. O material é sintético e totalmente absorvível pelo organismo. Esta técnica é recomendada para pacientes que necessitam de maior produção de colágeno. Pode ser combinada com a técnica de fios silhouette para potencializar seus resultados. Os fios  de PDO são menores e não produzem efeito lifting imediato. Os resutados vem em algumas semanas quando a produção de colágeno se torna mais intensa e visível. A duração é mais curta. Varia entre 6 a 8 meses.

Para quais áreas os fios PDO  e o silhouette são utilizados?

Ambas as técnicas são indicadas para tratar áreas de flacidez. Seu uso produz um reposicionando dos tecidos que ao longo dos anos apresenta a ptose (queda).

As áreas mais recomendadas são:

  • Levantamento do arco das sobrancelhas
  • Redefinição dos contornos do rosto
  • Redefinição da linha da mandíbula
  • Diminuição das rugas nasolabiais ou “bigode chinês” e rugas de marionete
  • Melhora dos contornos da boca
  • Pescoço e papada

Passado  o periodo de ação dos fios, ( até 2 anos para o silhouette e até 8 meses para o PDO) os ganhos com o procedimento não são perdidos. No entanto, o processo de envelhecimento natural do corpo continua. Por isso, deve-se avaliar junto a um médico dermatologista a necessidade de se refazer o procedimento. Pode-se optar  também por uma outra técnica mais adequada às demandas do paciente naquele momento.

Vale ressaltar que a técnica de fios de sustentação pode ser combinada com outros procedimentos, como os bioestimuladores, por exemplo.

Agora que você entendeu todas as variações de fios existentes ficou mais fácil decidir se esta tecnologia pode te beneficiar! Mas antes de tomar a decisão, é necessário consultar seu dermatologista de confiança. Agende conosco uma avaliação!

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