Tunelização dérmica: técnica trata rugas profundas e cicatrizes

 tunelização dérmica:o que é?

 

Tunelização dérmica é uma técnica desenvolvida por médicos brasileiros com a finalidade de tratar rugas profundas localizadas na região da glabela, testa, do sulco nasogeniano ou bigode chines e até cicatrizes de acne.

 

 

Como é feito o procedimento?

 

O procedimento é feito em consultório e consiste na introdução de uma agulha grossa na região intradérmica, ou seja, entre a epiderme e a camada subcutânea ou derme. Depois de uma anestesia local injetável, a agulha é introduzida descolando a camada superior da pele ( epiderme) da camada subcutânea ( derme). Os resultados tem sido surpreendentes em rugas estáticas e profundas que são as mais difíceis de tratar com preenchedores ou bioestimuladores de colágeno.

 

Como é o pós-procedimento?

 

Após a sessão é recomendado que o paciente evite esforço físico por aproximadamente 2 dias. A região pode ficar um pouco inchada ou apresentar vemelhidão. No caso de inchaço é aconselhável aplicações de gelo. Se o paciente sentir alguma dor é indicado o uso de analgésicos que serão recomendados pelo médico dermatologista.

 

Para quem é indicado?

 

Rugas

 

A tunelização dérmica é indicada para pessoas que possuem rugas bastante pronunciadas, especialmente na região da glabela, onde o botox não resolve. Isso porque a toxina botulínica é indicada para rugas dinâmicas, que só aparecem com a movimentação dos músculos da testa. A toxina paralisa o músculo evitando que as rugas se formem. No caso de rugas estáticas e profundas, a tunelização dérmica é uma solução eficiente.

 

No entanto, a técnica pode ser associada com o botox para ampliar seu tempo de duração. Com a paralisação dos músculos, novas rugas não irão se formar ou levarão mais tempo para aparecerem novamente.

 

Cicatrizes

 

A acne, que é uma inflamação da derme, ou qualquer outro machucado, produz um processo de regeneração dos tecidos ou cicatrização. Durante esse processo pode ocorrer um acúmulo de tecido cicatrizante ou fibrose, que resulta numa pele mais dura. A fibrose possui traves que puxam a pele para baixo, provocando uma depressão ou buraco”na pele. Com a técnica de tunelização dérmica, essas traves são descoladas, fazendo com que a superfície da pele volte a ter uma aparência lisa e homôgenea.

 

Para melhores resultados, pode-se associar a tunelização dérmica com microagulhamento, por exemplo. O procedimento ajuda na formação de um novo colágeno que irá colaborar para preencher as depressões geradas pelas cicatrizes. O microagulhamento também permite o uso de produtos como fatores de crescimento que ajuda na formação de novas células e de vitamina C que contribui para uma pele mais firme.

 

 

Tunelização dérmica e preenchimento

 

As rugas localizadas na testa, especialmente na região da glabela não devem ser tratadas com preenchimento ou bioestimuladores de colágeno. Isso deve-se ao fato de que esta região possui um número muito grande de veias que em parte estão ligadas aos vasos oftalmológicos, ou seja, vasos da rede ocular. Caso a substância utilizada no preenchimento atinja algum vaso dessa região as consequências podem ser muito graves e perigosas, podendo resultar em cegueira.

Em outras regiões da face como os sulcos nasogenianos ( bigode chines) ou os sulcos labiomentonianos ( rugas de marionetes) não existe esse perigo e a técnica de tunelização dérmica pode ser associada com preenchimento para potencializar os resutados.

 

 

Enfim a tunelização dérmica é um procedimento razoavelmente simples, pouco invasivo e sem riscos. Mas é preciso reforçar que ele deve ser feito por uma médico dermatologista preparado e experiente. Se você ficou interessado e quer saber se esta técnica pode ser indicada para o seu caso, agende uma avaliação estética para saber mais.

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